Enfim lançado, em formato de livro, um cordel que escrevi há 17 anos, depois de participar de uma manifestação nas ruas do centro de Campo Grande em 11 de agosto de 2007 contra o desmatamento do Cerrado, organizada pela então professora da UFMS Sônia Hess e a ong Ecoa. É uma edição especial, comemorativa à 4ª Conferência Nacional da Cultura realizada em Brasília. Numa linguagem simples, própria do gênero, o cordel traz o conceito de serviço ecos-sistêmico e sua importância para as sociedades e, principalmente, é um manifesto contra o Neocolonialismo: em 8 pequenas teses defendo que, infelizmente, ainda  vivemos o Brasil Colônia (o pau-brasil apenas mudou de nome!, escrevo).

O Paulo Robson de Souza, baiano de Vitória da Conquista radicado em Mato Grosso do Sul desde 1987, é licenciado em Ciências Biológicas pela UFES, mestre em Agronomia/Microbiologia do Solo pela Esalq/USP, doutor em Ecologia e Conservação pela UFMS e pós doutor em Zoologia pela UESC. Como professor titular da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, tem atuado em diversos projetos de extensão e cultura voltados à valorização da biodiversidade do Cerrado, Pantanal e Chaco Brasileiro D inclusive, tendo-a como fonte inspiradora de diversas expressões culturais D e à divulgação científica. Poeta e compositor, lançou vários livros, e-books e álbuns musicais, especialmente em apoio ao ensino de Biologia e à educação ambiental.